Memórias Cruzadas

Caçapava do Sul, assim como Pelotas é considerado um dos municípios precursores no Estado do SOPAPO, instrumento de origem da Cultura Africana e que tem no município, como um dos fazedores do instrumento, e guardião da cultura, Tio Cida. O instrumento também é usado em apresentações de grupos de música e dança local.

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Neste ano de 2023, Caçapava do Sul foi convidada para ser o município homenageado no Festival Cabobu, realizado em Pelotas em abril.

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O grupo de Capoeira Herdeiros da Ginga, que está completou 19 anos em 31 de julho. A Associação Cultural de Capoeira Herdeiros da Ginga, fundada em 2004 é um grupo regional entre capoeiras das cidades de Caçapava do Sul e São Sepé e tem como objetivo divulgar e preservar a tradição da capoeira e sua ancestralidade.

Comandado pelo Mestre Ali, o Grupo se apresenta e diversos eventos culturais nos municípios e promove aulas para crianças, adolescentes e adultos dos municípios.

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O Grupo Clara Nunes reside no Clube Recreativo Harmonia, de Caçapava do Sul, e neste ano  de 2023 completou seus 35 anos de cultura e resistência através da dança, teatro e cultura afro-brasileira.

O Clube Harmonia, que abriga o Clara Nunes, foi fundado em 9 de setembro de 1971 para que negros pudessem frequentar eventos sociais, e consta no mapeamento do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan). 

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Em meados de 2015, no Clube Recreativo Harmonia, foi realizada a Conferencia da Juventude em Caçapava do Sul, durante o Fórum de Cultura de Caçapava. No evento, surgiu um projeto intitulado “Omodê”, que significa juventude e, a partir desde momento, se tem o surgimento do Coletivo Omodê.

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O coletivo surgiu da vontade de várias mãos e corações que pulsavam por espaço, por voz, por representatividade e mudanças e, desde então, foram vários encontros, reuniões, eventos promovidos pela juventude negra.

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O projeto O Carnaval na Ciranda Cultural, executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

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O Projeto promoveu oficinas de arte em geral (dança, música, coreografia, de cinema e fotografia), de corte e costura, de criação de fantasias e alegorias, de confecção de instrumentos e de percussão, de canto e com uma ala show, no período da pandemia, que se apresentou, em live-video, para a comunidade. O resultado foi o documentário "O Samba Tem Que Continuar", que conta a história do carnaval caçapavano.

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